Ocorre muitas vezes, principalmente na sociedade portuguesa, o facto de pessoas menos ligadas ás coisas do mar, referirem-se a todo e qualquer veleiro como sendo "caravelas". A questão é que o nome "caravela" distingue apenas um género de veleiro muito peculiar, a famosa embarcação que levou os navegadores portugueses do séc. XV na aventura dos Descobrimentos. Todos os veleiros possuem uma denominação característica. Normalmente é o aparelho vélico que define o nome de cada veleiro. Se um veleiro tiver apenas uma vela chamada grande e nenhuma vela de proa, chamar-se-á "catboat"; se tiver uma vela grande e uma vela de proa toma o nome de "sloop" se continuar a ter uma vela grande mas se tiver duas ou mais velas de proa já não se chamará "sloop" mas sim "cutter". Importa referir que os veleiros atrás citados apresentam apenas um mastro. Cutter é uma denominação ainda usada por questões históricas na Marinha dos Estados Unidos da América relativamente aos actuais navios da Guarda Costeira pois os veleiros que antigamente faziam a fiscalização das águas territoriais eram chamados exactamente cutters, de sua designação U.S.C.G.C. - United States Coast Guard Cutter. Na imagem podemos ver um cutter norueguês subindo o rio Elba rumo a Hamburgo para o final da regata de grandes navios veleiros, Cutty Sark Tall Ships Race de 1989 entre Londres e Hamburgo.
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