Olá a todos. Chegamos ontem de Niterói. Ficamos a bordo do Big Rider como sempre fazemos quando passamos nossos finais de semana no clube.Fui na sexta feira, minha esposa, filha e sobrinha não puderam ir, foram no sábado. Como estava doido por uma velejada resolvi sair na sexta para dar uma velejada sozinho mesmo como gosto de fazer e para testar a nova vela. Eu adoro pessoas a bordo, como sempre costumo dizer, e outros já disseram antes, a felicidade só é plena quando ela é compartilhada, e é verdade, mas também é muito prazeroso velejar só. Embora não me sinta só nem um pouco. Sempre tem um atobá, um trinta réis ou um tesourão fazendo companhia. Nesta sexta, ao apontar a proa do Big Rider para a Ilha Rasa e ligar o “Magalhães”, nosso piloto automático, eu dei uma olhada em volta para ver se tinha algum cargueiro aproando para entrar na boca da barra da Baia da Guanabara, constatado que estava seguro, eu fui para a proa e fiquei sentado sobre o deck, encostado na cabine e olhando para o horizonte. Na hora comecei a ouvir os pios dos Trinta Réis que passavam sobre nós, olhei para a frente e vi ao longe a Ilha Rasa, para mim é a melhor velejada que temos aqui no Rio para ir e voltar no mesmo dia. Parti do clube ‘as 14:00h pois geralmente é quando o vento “firma”. Depois de passar ao largo da Ilha Rasa, o vento refrescou bem e aí começamos a andar a 7 nós, com o Big Rider levantando altos “bigodes”. O sol já estava ficando amarelo e pude fazer a foto dele “morrendo” por trás da Ilha Redonda. Eu não queria parar de velejar e fui indo em frente até o vento diminuir um pouco, só que já estava anoitecendo e então resolvi voltar pois a entrada na Baía ‘a noite é perigosa, entram e saem muitos cargueiros, balsas e navios de turistas, muitas vezes um atrás do outro e andam muito rápido. Como aquela área é restrita, pois existe um canal, os navios não podem desviar de nós e não temos como saber se eles nos vêem. Aconselho a não navegar na bôca da barra depois de anoitecer pois é perigoso. Cheguei ao clube e já eram 21:00h e só voltei naquele dia para poder beber uma cerveja com um grande amigo Resende que me esperava no clube pois a vontade era ficar no mar. Ainda tinha vento que depois mudara para um terral fraquinho. Era para velejar a noite toda!! No sábado as meninas chegaram e demos outra velejada, com direito a um belo arco íris. Ótimo feriado a bordo do Big Rider.
2 comentários:
A descrição que faz é tão sentida que parece que estamos no Big Rider. A satisfação é palpável e a alegria e paz de espírito que se deseja a todos nesta época da Páscoa é real e conseguida. Que bom, Luis.
Bjs
Luis, um espanto a última foto. Obrigada por ela. Tem magia.Bjs
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