quarta-feira, 16 de março de 2011

Ciclone subtropical Arani perde força nesta quarta

A Somar Meteorologia anunciou a formação do Arani na sexta-feira da semana passada, agora, outros órgãos públicos e privados também afirmam a existência do Arani, o terceiro ciclone tropical da costa brasileira que temos notícia (os dois primeiros foram o Catarina - que evoluiu para furacão e o Anita).

Segundo a Somar, o Arani trouxe problemas ao Brasil no último fim de semana, quando ainda estava em formação sobre o continente, entre o Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. "Registramos grandes acumulados de chuva sobre os três Estados, inclusive com a morte de um casal em Itabuna por conta do desabamento da casa em que eles moravam."

O ciclone avançou para alto-mar e ganhou força por conta da água mais quente que o normal. Ontem, o Arani associou-se com uma frente fria e, por conta disso, perdeu o status de ciclone tropical e passou a ser chamado de ciclone subtropical. Alguns falam em “furacão em formação”, já outros falam que “o ciclone tropical causa temporais no Brasil”.

A combinação do ciclone e da frente fria gerou um potente corredor de ventos ao longo de toda a costa do sul, sudeste e Bahia, culminando em aumento da agitação marítima e ressacas em algumas praias. "Portanto, não há e nem haverá furacão, porém estivemos diante de um evento muito raro: um ciclone tropical que, posteriormente, virou um ciclone subtropical", segundo o órgão.

"No momento temos apenas uma influência deste sistema em alto-mar, sem danos à população. Por fim, vale salientar que os ventos de 120km/h falados pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) estão associados ao centro de Arani, a mais de 700km da costa. Na costa, registramos rajadas máximas de pouco mais de 80km/h em Abrolhos, a 16km do litoral sul da Bahia", lembra a Somar.



Retirado de http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000410748

Puxei a carta sinótica da DHN. Vejam como está claro o que está acontecendo.
Podemos ver que está ocorrendo uma nova frente fria ao sul do Uruguai e uma dispersão para o mar da frente que culminou na formação do "ARANI". 








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